.
MABE
Museu de Arte de Belém
foto:
Paulo Santos
.
Praça
D. Pedro II, s/n - Cidade Velha
mabe@belem.pa.gov.br
mabelem.blogspot.com facebook.com/mabe.belem
tel: 55 91 3073.1450
cel: 55 91 98805.7646
30731450 e 988057646
horário visitas:
2ª a 6ª feira, das 10h às 18h.
sábados, domingos e feriados, das 9h às 13h.
O
Palácio Antônio Lemos foi construído no Século XIX
para ser a sede do poder municipal. Ao longo
de seus 117 anos de existência abrigou
o Tribunal de Relação, a Junta
Comercial, o Conselho Municipal e a Câmara
de Deputados. Idealizado pelo projetista José
Coelho da Gama e Abreu, possui linhas do Neoclássico
Tardio, estilo introduzido no Brasil com a
Missão Artística Francesa e
que no país ganhou a denominação
de "Imperial Brasileiro". O prédio
sedia o Gabinete do Prefeito Municipal de
Belém, a Coordenadoria de Comunicação
Social e o Museu de Arte de Belém.
Está localizado no bairro da Cidade
Velha, Centro Histórico da capital
paraense, entre as praças Felipe Patroni
e D.Pedro II. O Palácio é tombado
pelas esferas federal, estadual e municipal,
constituindo-se em um dos raros patrimônios
edificados que mantém sua função
pública original.
O
Museu de Arte
de Belém foi instituído
a partir de 1991 como um Departamento da Fundação
Cultural do Município de Belém,
que por sua vez pertence à Prefeitura
Municipal de Belém. Em 1994, com a
reinauguração do Palácio
Antônio Lemos, passou a acolher as coleções
oriundas respectivamente, da Pinacoteca Municipal
e Museu da Cidade de Belém, do qual
é originário. O Museu reúne
um conjunto significativo de obras européias
e brasileiras, que referem o período
áureo da borracha na cidade e um acervo
contemporâneo em expansão. Esse
acervo é composto por um conjunto de
obras denominado Iconografia Paraense, que
retrata através de pinturas, e fotografias,
cenas de Belém e seus habitantes e
ainda, do ambiente amazônico. Inclui
também peças do mobiliário
brasileiro, objetos de interior e esculturas.
Possui
salas para exposições, cujas
denominações homenageiam artistas,
que possuem obras no acervo ou são
de reconhecido valor no cenário das
artes; um auditório para solenidade;
uma biblioteca especializada em artes visuais,
museologia e correlatos e as Divisões
de Conservação e Documentação,
de Museografia e de Ação Educativa.
O
MABE também possui outros espaços
expositivos: a Galeria
Municipal de Arte e o Museu
de Arte Popular, situado no
Distrito de Icoaraci.
|
MEP
Museu do Estado do Pará
.
foto:
Octávio Cardoso
.
Praça D. Pedro II, s/n
- C.Velha
museuhistoricodopara@yahoo.com.br
facebook.com/mabe.belem
tel: 55 91
4009-9831
horário visitas:
3ª a 6ª feira das 10h às 18h.
sáb. dom. fer. das 09h às 13h.
Palácio Lauro
Sodré,
sede do Museu
do Estado do Pará a partir de 1994, é imponente prédio
neoclássico, construído segundo
as plantas do arquiteto italiano Antonio Landi,
no século XVIII. Foi erigido para ser
a sede do poder público estadual e, concomitantemente,
abrigar o Governador Geral da Província
e sua família. Dentre as muitas reformas,
adptações e/ou acréscimos
por que passou, foi determinante a empreendiada
pelo governador Augusto Montenegro, no início
do século XX.
No
apogeu do ciclo da borracha quando a Amazônia
vive os costumes e valores da Belle Époque,
Montenegro imprimi ao prédio e 'a decoração
de seu interior os cânones da época.
Parte do mobiliário é trazido
da Europa e a outra parte é confeccionada
nas oficinas da antiga Escola de Artífices.
Belíssimos lustres em cristal são
colocados nos Salões Nobres e é
contratado o pintor francês J.Casse para
decorá-los. Estas peças e mais
as telas de renomados pintores como Antonio
Parreiras, Décio Vilares, Benedicto Calixto,
passaram a constituir o núcleo nais significativo
do acervo.
Como é comum aos museus históricos,
o MEP reúne em seu acervo exemplares
de natureza, época e estilos diversos,
estando os objetos agrupados nas mais diferentes
categorias. Destaca-se o acervo arqueológico
incorporado a partir de 2001 e o acervo de Artes
Visuais, resultado de aquisições
e doações. |
MAS
Museu de Arte Sacra do Pará
.
foto:
Octávio Cardoso
.
Pça. Frei Caetano Brandão,
s/n
Arcebispado - Cidade Velha facebook.com/museuartesacrapara
tel:
55 91 4009-8805 / 8845
horário visitas:
3ª feira a domingo, das 10h às 16h
feriados, das 9h às 13h
O
Museu de Arte
Sacra é composto pela
Igreja de Santo Alexandre e pelo antigo palácio
episcopal (originalmente Colégio de Santo
Alexandre). Os dois edifícios foram construídos
para compor um conjunto, no qual a igreja era
o centro irradiador, como foi exemplar da arquitetura
jesuítica no Brasil. A igreja teve o
início da sua construção
por volta de 1698 e inauguração
a 21 de março de 1719. É composta
por nave única, transepto e oito capelas
laterais. A sacristia localiza-se no braço
esquerdo da nave. A decoração
é caracterizada pela arte barroca, com
forte acento tropical, destacando-se as peças
produzidas pelos jesuítas e pelos índios.
Além da função litúrgica,
a igreja também funciona como espaço
cênico-musical para espetáculos
teatrais e recitais, além de ser objeto
museal, fazendo parte do roteiro de visitação
do museu.
O acervo do
Museu de Arte
Sacra do Pará compõe-se
por imaginárias datadas dos séculos
18 e 19 e objetos litúrgicos, somando
cerca de 320 peças expostas no primeiro
pavimento do palácio episcopal e no
corpo da igreja.
|
Casa das Onze Janelas
.
foto:
Flavya Mutran
.
Pça.
Frei Caetano Brandão, s/n
Arcebispado - Cidade Velha
onzejanelas@gmail.com
museucasadasonzejanelas.blogspot.com
facebook.com/Casadasonzejanelas
tel: 55 91 4009-8821/ 8825
horário visitas:
3ª feira a domingo, das 10h às 16h
feriados, das 9h às 13h
A Casa das Onze
Janelas foi construída
no século 18 como residência de
Domingos da Costa Bacelar, proprietário
de engenho de açúcar. Em 1768,
a casa foi adquirida pelo governo do Grão-Pará
para abrigar o Hospital Real. O projeto de adaptação
é do arquiteto bolonhês José
Antônio Landi. O hospital funcionou até
1870 e depois a casa passou a ter várias
funções militares. Em 2001, o
Governo do Estado do Pará assinou com
o Exército Brasileiro um convênio,
alienando os terrenos da Casa das Onze Janelas
e do Forte do Presépio em favor do Estado.
Dessa forma,
pôde ser projetado o Espaço
Cultural Casa das Onze Janelas,
referência em arte comtemporânea
para as regiões Norte e Nordeste. O
espaço possui duas exposições
principais: "Traços
e Transições - Arte Contemporânea
Brasileira" e "Fotografia
Contemporânea Paraense - Panorama 80/90".
A exposição
"Traços e Transições
- Arte Contemporânea Brasileira"
é formada pelo acervo do Museu do Estado
do Pará, no qual se destacam a coleção
doada à Secult pela Fundação
Nacional de Arte (Funarte) e as obras doadas
pelos próprios artistas e seus familiares,
e por particulares.
A
exposição: "Fotografia
Contemporânea Paraense - Panorama 80/90"
(Sala Gratuliano Bibas) é formada pelo
acervo patrocinado pela Petrobrás,
composto por obras de 26 fotógrafos
profissionais que atuaram no Pará entre
os anos 80 e 90.
|
Museu
do Forte do Presépio
.
foto:
Flavya Mutran
.
Pça.
Frei Caetano Brandão, s/n
Cidade Velha - Belém/PA
facebook.com/Museufortedopresepio
tel: 55 91 4009-8826
horário visitas:
3ª feira a domingo, das 10h às 16h
feriados, das 9h às 13h
O
Forte do Presépio está na origem da fundação
de Belém e da colonização
da Amazônia, no século XVII. O Museu do Forte
do Presépio presentifica
essa história, reatando o elo do paraense
com sua origem e identidade. Através
do circuito expositivo é possível
fazer o acompanhamento dos processos culturais,
sociais e militares nos quais o forte e sua
área de entorno estão imersos.
O circuito
externo é denominado "Sítio
Histórico da Fundação
da Cidade", onde estão
expostos os vestígios arquitetônicos
desvelados em prospecções, os
canhões e metralhadoras de diversos
períodos da fortaleza.
O circuito
interno corresponde ao Museu do Encontro na
sala Guaimiaba, homenagem ao índio
tupinambá Cabelo-de-velha. A exposição
reúne objetos em cerâmica tapajônica
e marajoara, além da cultura material
recolhida no próprio sítio histórico:
fragmentos de cerâmica e porcelana,
balas, moedas, etc.
Em toda a área do museu há portais, onde
estão afixadas informações
sobre a história da colonização
da Amazônia. Os textos e mapas são
uma licença poética ao escritor
italiano Ítalo Calvino, autor de "As
Cidades Invisíveis".
Na
concepção museográfica,
Belém é uma cidade que se evidencia
através da memória e se torna
visível na história presente.
|
GALERIA ELF
.
.
Passagem Bolonha, 60. Nazaré
Belém - Pará -
66.053-060
www.elfgaleria.com.br
elf@elfgaleria.com.br
facebook.com/elf.galeria
tel: 55 91 33518685
horário visitas:
segunda a sexta, das 10 às 13h e das 15 às 19h
Aos sábados, das 10 ás 14h
Em 11 de dezembro de 1981 foi inaugurada a galeria ELF na travessa 9 de Janeiro, número 2082, na ausência de um espaço convencional para apoio às ações artísticas, em Belém. A galeria resultou de um projeto elaborado em 1980 e foi a primeira, no estado do Pará, projetada para esse fim. O espaço contemplava oficina com prensa para gravura em metal, espaço de exposições, escritório, área para reserva técnica, cozinha e lavabo.
A inauguração da galeria aconteceu com uma mega exposição de gravuras. Nomes como Volpi, Lívio Abramo, Maria Bonomi, Renina Katz, Romildo Paiva, Sarubbi, Helenos, Fayga, Claudio Tozzi, Ubirajara Ribeiro e Aldemir Martins fizeram parte da primeira exposição. No decorrer de 7 anos a galeria foi um espaço exclusivo de promoção das artes visuais, local de encontro da chamada geração 80 (dos artistas paraenses) e cenário de mostras de artistas já consagrados em São Paulo, como Ubirajara Ribeiro, Decio Soncini, Jair Glass, Inacio Rodrigues e Claudio Tozzi. A galeria, também, abriu espaço para o lançamento de novos talentos. Foi na Elf que Alex Cerveny (SP), Marinaldo Santos e Margalho (PA) estrearam no mundo das artes.
Em 1988 foi necessário mudar e o local escolhido para a nova instalação foi a avenida Generalíssimo Deodoro, numero 506, onde reinauguramos em agosto de 1989, após a conclusão da reforma na casa adquirida para abrigar a galeria. Em novo momento, num espaço maior e sem qualquer patrocínio de pessoa física ou jurídica, apresentamos ao público paraense artistas como Antônio Vitor da Silva, Décio Soncini, Charbel, Francisco Gonzalez, Jair Glass, Luis Trimano, Gilberto Salvador, Rubens Gerchman, Caciporé Torres, Vasco Prado, Aldemir Martins, Luiz Hermano, Roberto Uehara, Romildo Paiva, Cláudio Tozzi, Darel, Fernando Odriozola, Roberto Cidade, Ricardo Aprígio, Brennand, Gil Vicente, Liliane Dardot, Maria Tomaselli , entre outros. A política de aquisição da galeria resultava de negociações e compras diretas com artistas de Belém ou de fora, resolvidas cash, por isso o acervo é totalmente quitado.
O acervo foi crescendo, por isso foram inevitáveis as doações ao MABEU, MASC, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Museu do Estado do Pará, Museu da Universidade Federal do Pará, Ordem doas Advogados – Seção Pará, Museo Nacional de Bellas Artes Del Paraguay, Museo do Chile, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e doações diversas a particulares.
Após vinte anos no mesmo endereço a Elf mudou pela segunda vez. Atualmente está instalada na casa de número 60 da Passagem Bolonha, em uma vila de casas construídas em 1904 pelo engenheiro Francisco Bolonha, num cenário que relembra a Belém da Belle Épòque.
A nova gestão da galeria, representada pela mulher e filhos de Gileno Müller Chaves - em sua memória - entende a necessidade de mudar para alcançar vitalidade, mas adota a mesma política de aquisição e incentivo às artes visuais implantada em 1.981, pelo seu criador, e toma posse do legado recebido imprimindo a marca de um tempo novo, onde o passado traz para o presente uma história de dedicação e seriedade que se materializa na coragem de querer ser cada dia melhor.
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MUFPA
Museu da Universidade Federal do Pará
Tv.
Padre Eutíquio, 1309 - Batista Campos
facebook.com/Museudaufpa
tel: 55 91 3242-8340
horário visitas:
3ª a 6ª feira das 09h às
17h
sábado: das 10h às 14h
MABEU
Museu de Arte Brasil-Estados Unidos
Tv.
Padre Eutíquio, 1309 - Batista Campos
facebook.com/artemabeu
tel: 55 91 3221-6116
horário visitas:
3ª a 6ª feira das 09h às
12h e das 13h às 19h30
sábado: das 9h às 12h
Galeria
Theodoro Braga
CENTUR
- Centro Cultural Tancredo Neves
Av. Gentil Bitencourt, 650 - Nazaré
facebook.com/gtheodorobraga
e-mail: gtb@fcptn.pa.gov.br
tel: 55
91 3202 4313
horário visitas:
3ª a 6ª feira das 12h às
20h
sábado: das 14h às 20h
.
Galeria
Debret
Tv. Arciprestes M. Teodoro, 630 -
Batista Campos
tel: 55 91
3222 4046 e 3252 0493
horário visitas:
2ª a 6ª feira das 15h às
19h
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Galeria
Augusto Fidanza
Museu de Arte Sacra - MAS
Pça. Frei Caetano Brandão, s/n
tel: 55 91 4009-8805
horário visitas:
3ª feira a domingo das 10hàs 18h.
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Galeria
Edgard Contente
CCBEU - Centro Cultural Brasil Estados Unidos
Tv. Pe. Eutíquio, 1309 - B. Campos
tel: 55 91 3242 9455
horário visitas:
3ª a 6ª feira das 09h às 12h
e das 13h às 19h30
sábado: das 9h às 12h
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Galeria de Arte "Graça Landeira" - UNAMA
Universidade da Amazônia
Av. Alcindo Cacela, 287 - Umarizal
galeria@unama.br
tel: 55 91 4009-3148
horário visitas:
2ª a 6ª feira das 08h às
12h e das 15h às 22h.
sábado: das 8h às 12h.
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....
Theatro
da Paz
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foto:
Flavya Mutran
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Avenida
da Paz, s/n - Comércio
Fones-fax:
55 91 4009-8750 | 4009-8754 | 4009-8755 | 4009-8756
Fax: 55 91 4009-8760
theatrodapaz@supridados.com.br
Horário:
09h as 18h* (segunda a sexta)
Forma de pagamento:
espécie
Telefones da bilheteria:
55 91 4009-8758 / 4009-8759
E-mail:
bilheteriatp@supridados.com.br
horário visitas:
3ª a 6ª feira das 10h às
18h.
sáb. dom. das 09h às 13h.
(melhor confirmar antes)
www.theatrodapaz.com.br
1878,
15 de fevereiro, sexta-feira. Belém do
Pará viveu um dia de grande emoção.
A emoção da abertura do Theatro
de Nossa Senhora da Paz pela
companhia do ator pernambucano Vicente Pontes
de Oliveira com o drama As duas órfãs,
do escritor francês A. D´Ennery.
Desempenho a cargo de Manuela Lucci, Emília
Câmara, Maria Bahia, Vicente Pontes de
Oliveira, Joaquim Infante da Câmara, Xisto
Bahia, Júlio Xavier de Oliveira, também
ensaiador.
A primeira
temporada de arte foi interrompida logo em
seguida para dar lugar a um espetáculo
insólito. O teatro foi especialmente
preparado para os bailes carnavalescos. Palco
e platéia transformaram-se num vasto
salão caprichosamente e elegantemente
decorado. No dia 24, domingo, deu-se o primeiro
baile das máscaras. O jornal católico
A Boa Nova, editado pelo bispado, manifestou
estranheza.
Como os bailes
atendiam aos interesses da nossa bisonha aristocracia
e burguesia, que muito estimavam os costumes
da " corte" como das " metrópoles"
européias, os bailes foram considerados
indispensáveis e aconteceram animados
durante o tríduo momesco, 3, 4 e 5
de março. Para evitar constrangimentos,
deliberou o Conselho do Conservatório
Dramático Paraense sugerir ao Presidente
da Província a substituição
do nome respeitoso Theatro Nossa Senhora da
Paz para Theatro da Paz.
A sugestão
foi acatada. E o bispo Dom Antônio de
Macedo Costa, que não vira com bons
olhos o nome de Nossa Senhora ostentado na
fachada do templo pagão, no qual tudo
podia acontecer, deu-se por satisfeito.
Os espetáculos
da Companhia Vicente Pontes de Oliveira recomeçaram
na quinta-feira, 7 de março. A primeira
temporada de arte durou até dezembro
e apresentou nada menos de 126 récitas.
Merece consideração essa temporada
porque as principais figuras eram velhos companheiros
de Vicente Pontes de Oliveira que há
muito explorava as artes cênicas no
Pará. Entre elas duas glórias
brasileiras: Xisto Bahia e Manuela Lucci.
E havia uma paraense: Eugênica Câmara,
casada com o ator português Joaquim
Infante de Câmara, célebre atriz,
que fora namorada do poeta Castro Alves.
O Theatro
viveu vida gloriosa nos tempos áureos
da borracha, vida medíocre nos tempos
das vacas magras. Somando tudo, agora temos
para festejar 125 anos. Escrever a história
desse templo é tarefa de Hércules.
Exaustivo falar dos espetáculos, incontáveis,
variados, todos os gêneros possíveis
e imagináveis - até colação
de grau e convenções políticas
- mobilizando gente de toda parte, nobres
e plebeus.
Uma pessoa
especial, porém, se identifica com
esta casa - o maestro Waldemar Henrique da
Costa Pereira. Nasceu ele exatamente no dia
15 de fevereiro de 1905, quando completou
28 anos. Neste dia do primeiro vagido de Waldemar
Henrique não houve espetáculo.
O teatro estava fechado para obras externas
e internas, que lhe deram o aspecto atual.
A casa voltaria
a funcionar normalmente a partir do dia 03
de maio de 1905, solene reabertura e estréia
da Companhia Lírica Italiana, de Donato
Rotolli, com a ópera Tosca, pela primeira
vez executada no Pará. A Companhia
procedia do Rio de Janeiro, tendo atuado antes
em São Paulo. Era empresariada pelo
maestro brasileiro Dr. Assis Pacheco.
Novo período
de atividades se estendeu a partir desse momento
e durou pouco, atropelado pela quebra da borracha
por volta de 1910. No meio da crise, 1918,
esta casa viveu outro momento de raro esplendor:
a temporada da companhia de balé de
Anna Pávlova. A célebre bailarina
deixou marcas profundas, e duas meninas paraenses
se transformaram em " estrelas"
do balé clássico no Rio de Janeiro:
Naruna Jordan e Bela Yara. E o balé
baixou ao nível das "pastorinhas",
adotado por grupos mais sofisticados, o Filhas
de Japhet e o Belemitas, neste despontando
outro talento que cedo feneceu, Natércia
Mendonça.
Waldemar Henrique viveu, por sua vez, a primeira emoção
artística indo assistir aos espetáculos
de Anna Pávlova no Theatro da Paz.
Era menino e ficou deslumbrado. Em 1920 já
compunha. Em 1923-4 divulgou as primeiras
peças para canto e piano. Em 1934,
com boa bagagem e estilo definido, que refletia
a dentidade amazônica, resolveu com
sua irmã Mara desembocar no Rio de
Janeiro para viver longa experiência
artística. Vitorioso, ganhou também
aplauso internacional. Ele e Mara foram "
embaixadores da canção brasileira",
com o patrocínio do Itamaraty.
Em 1958, a
convite de Benedito e Maria Sylvia Nunes,
corpo e alma do Norte Teatro-Escola, escreveu
música para o poema Morte e Vida Severina,
de João Cabral de Melo Neto, apresentado
no 1º Festival Nacional de Teatro de
Estudantes, aplaudido e premiado com medalha
de bronze.
As raízes
paraenses o chamaram de volta. Em 1962 foi
contratado pela UFPa para prestar colaboração
ao Coral Ettore Bosio. Mas o retorno definitivo
só aconteceu em 1965, para assumir
o cargo de diretor do Departamento de Cultura
da SEDEC - Secretaria de Estado de Educação
e Cultura -, e depois diretor do Theatro da
Paz, por ato de 12 de novembro do mesmo ano.
A partir de então, durante 15 anos,
o maestro comemorou duplo aniversário:
o dele e o do Teatro. Dirigiu esta casa com
tanto empenho que nela chegou a residir. Um
dentro do outro. Fez da casa de dramas e óperas
mais que um ato de presença cultural.
Chegou a gastar de seu bolso para a manutenção
da vida do Theatro, contigências da
burocracia por vezes perversa.
Aqui se encontrava
atento a todos os movimentos de uma reforma
projetada para festejar o centenário
do Theatro. A festa custou-lhe amarga decepção:
ao se descerrar a placa comemorativa, faltava
um nome - o do diretor em exercício,
Waldemar Henrique. Ele, humilde, sufocou insólito
vagido. Todos comentaram e a imprensa não
perdoou o esquecimento. O fato ecoou mundo
afora. Ocupa capítulo do livro de José
Cláver Filho, Waldemar Henrique - O
canto da Amazônia, livro que reparou
esta e outras injustiças.
Waldemar Henrique
identificou-se definitivamente com esta casa.
O vínculo vai além dos pequenos
episódios. Não é possível
esquecê-los, porém. Todos eles
compõem o maravilhoso espetáculo
da vida. Ocupam Tempo e Gente.
(texto
escrito por Vicente Sales)
|
.
Teatro
Experimental
Waldemar Henrique
.
foto:
Octávio Cardoso
.
Av
Presidente Vargas 645,
Campina - CEP 66017060
Belém-Pará-Brasil
tel/fax: 55 91 3222-4762 / 3224-5656.
twh@fcptn.pa.gov.br.
Teatro Experimental
do Pará Waldemar Henrique pertence ao governo do estado, que o mantém
e administra através da SECULT (Secretaria
de Cultura do Estado); o prédio é
tombado pelo patrimônio histórico
e foi restaurado para abrigar principalmente
espetáculos de teatro e dança
é um espaço de caráter
experimental onde é possível
combinar diversos tipos de palco e platéia,
também possui estrutura de sonorização
e iluminação totalmente móveis,
permitindo assim amplas possibilidades e adequando-se
perfeitamente a montagem de qualquer espetáculo.
A
Inauguração do Teatro
Experimental do Pará Waldemar Henrique,
em 17 de setembro de 1979, teve suas raízes
algumas décadas antes.O Movimento teatral
amador, registra a história, sempre
foi uma das mais importantes expressões
culturais do Estado do Pará. Em Belém,
o teatro nazareno (apresentado no largo de
Nazaré) e as comédias juninas,
representadas pelos cordões de pássaros
e bichos e pelo auto do boi-bumbá,
são formas bem tradicionais do teatro
popular feito em Belém ao longo deste
século. Na década de 40 os grupos
de teatro estudantis movimentaram a cena na
capital, destacando-se o Teatro do Estudante
do Pará (TEP), iniciado em 1941, do
qual faz parte Margarida Schiwazzappa, diretora
de inúmeros espetáculos. Tendo
esgotado suas atividades em 1949, o TEP fez
brotar, em 1950, o Teatro Universitário
do Pará, sob a direção
de Gelmirez Melo e Silva. em 1955, encerrou
suas atividades.
Pouco
depois em 1957, surgiu o Norte-Teatro Escola
do Pará, originado do conjunto Os Novos
- Teatro do Estudante do Pará. À
frente, estiveram Angelita Silva, Margarida
Schiwazzappa, Benedito Nunes e Maria Sylvia
Nunes. Segundo Vicente Salles, o Norte - Teatro
Escola refletiu, nos seus primeiros passos,
aquela tendência universalista que havia
revolucionado o teatro brasileiro e de certa
forma encampado pelo Serviço Nacional
de Teatro.
Mas
em 1963, com a criação da Escola
de Teatro da Universidade Federal do Pará,
o movimento teatral em Belém tomou
novos rumos. Sistematizou-se a formação
do ator, com o curso básico oferecido
pela instituição, e vários
talentos surgido a partir dele caminharam
para a organização de novos
grupos.
Na
década de 70, esses grupos promoveram
um novo momento de efervescência no
teatro amador. Podem ser citados os Experiência,
Cena Aberta, GRUTA, Estúdio de Pesquisas
artísticas (EPA) e o Teatro Equipe
do Pará, que iniciaram suas atividades
nessa época e excetuando os dois últimos
já extintos, continuam sendo uma das
principais referências no Pará.
Somen-se, ainda, os grupos musicais e os de
dança.
Com
Tantas produções, a carência
de espaços ficou evidente. Sem falar
que tais espetáculos traziam a marca
substancial do experimentalismo, da inovação,
o que não era adequado num teatro como
o Da Paz - Cuja estrutura tradicional foi
feita para comportar ópera, a música
de câmara e eventos afins. restavam
locais alternativos , como a escola Kennedy,
o Colégio Gentil Bittencourt, igrejas
e o Teatro São Cristóvão
- onde tradicionalmente se apresentavam os
cordões
Ao
Mesmo tempo os grupos se organizavam politicamente.
Em 1976, surgiu a Federação
de Teatro Amador (FETAPA), inspirada pela
confederação Nacional de Teatro
Amador (CONFENATA). A FETAPA foi desarticulada
dois anos depois e em seu lugar surgiu a Federação
Estadual de Atores, Autores e técnicos
(FESAT). Questões internas à
parte, um ponto, no entanto sempre esteve
na essência da atividade política
dessas organizações: a falta
de um espaço cênico para as experimentações
amadoras.
Mais
foi durante a existência da FETAPA que
a classe artística vislumbrou concretizar
o sonho. No ano de 76, o fechamento do Teatro
da Paz para nova reforma trouxe à cena,
de forma definitiva, a escassez de teatros
em Belém. Em fevereiro de 1978, segundo
registram os jornais, a Secretaria da Cultura,
Turismo e Despostos (CULTUDE) mobilizava seus
esforços para transformar o antigo
imóvel da Associação
Comercial do Pará (APC), na Praça
da república, num auditório
- que poderia ser, ao mesmo tempo, um teatro
de bolso, uma sala de concertos e um local
para palestras. Em março, iniciaram-se
as negociações.
Naquela
mesma época, o renomado arquiteto e
cenógrafo Luiz Carlos Ripper havia
acabado de ministrar, em Belém, o curso
Iniciação a Linguagem Cenográfica,
sendo, então, convidado para fazer
o projeto de restauração e adaptação
do prédio.
No
dia 1º de maio, o contrato de locação
foi assinado por cinco anos, Assim dez depois,
puderam ser iniciadas as obras do futuro Teatro
Experimental do Pará, uma homenagem
ao maestro Waldemar Henrique, o grande compositor
amazônico, autor de inúmeras
trilhas sonoras para peças teatrais.
Um
fato curioso é que apesar da homenagem,
o teatro não poderia levar o nome do
maestro, oficialmente, porque uma lei presidencial
de 1977 proibia que se desse o nome de pessoas
vivas a prédios públicos. A
solução encontrada foi colocar
o nome do homenageado em letras menores abaixo
da denominação principal.
A
inauguração prevista para o
segundo semestre de 1978, só veio a
acontecer mesmo um ano depois. A obra de reforma
e adaptação foi financiada com
o Governo do Estado em parceria com o Serviço
Nacional de Teatro (SNT), que custeou os projetos
cenotécnico e luminotécnico
de Luis Carlos Ripper, e a funarte que doou
204 cadeiras, práticaveis, e painéis
acústicos.
A
Obra foi cercada de muita ansiedade e pressão
por conta da classe artística, tanto
que, no dia da inauguração,
o teatro não estava com o sistema de
som devidamente instalado nem contava com
a central de ar refrigerado - não havia
verba suficiente para atender esta última.
Uma nota no jornal A Província do Pará,
no dia 5 de janeiro de 1979, dava conta de
que representantes da classe artística
teriam uma reunião com o secretário
de cultura para solicitar que o teatro abrisse
mesmo sem a central de refrigeração.
Bastou entra em funcionamento para perceberem
que fora uma decisão precipitada...O
próprio projeto de Ripper não
chegou a ser completamente implantado. Para
se ter uma idéia a nova sala deveria
ter uma nini-livraria mas que nunca veio a
funcionar.
O
teatro estava, juridicamente, ligado a direção
do teatro da Paz. Mas, para que o diretor
do TP não acumulasse duas funções,
o que tornaria difícil A administração
das duas casas, foi criada o a figura do assessor
de teatro da Cultude, que seria supervisor
do teatro experimental. Com isso o primeiro
administrador do "Waldemar" foi
o teatrólogo paraense Agostinho Conduru.
Os
grupos lotaram a pauta de abertura até
o final daquele ano. No dia 17, a inauguração
foi feita em meio a um ato público,
ao qual compareceram personalidades do meio
político e artístico, além
do maestro Waldemar Henrique. Vieram a Belém,
especialmente para o evento, os compositores
Hermínio Bello de Carvalho e Sidney
Miller, além deles Orlando Miranda
e Carlos Miranda (este paraense), diretores
do Serviço Nacional de Teatro, e Roberto
Pereira, diretor da Funarte.
Coube
ao Grupo de Teatro Amador Arte Nossa inaugurar
o experimental, apresentando no período
de 18 a 23 de setembro, a peça "A
História do Juiz", de Renata Pallotini.
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Teatro
Margarida Schiwasappa
CENTUR
Av. Gentil Bittencourt, 650
- Nazaré
tel: 55 91 3202-4315
Fundado
em 1986, o Teatro
Margarida Schiwazzappa compõe
o Centro Cultural e Turístico Tancredo
Neves (Centur). O nome é uma homenagem
à atriz e diretora de teatro Margarida
Schiwazzappa, que teve forte atuação
na cena teatral paraense nas décadas
de 40 e 50. Na década de 40, os grupos
de teatro estudantis movimentaram o cenário
cultural, destacando-se o Teatro do Estudante
do Pará (TEP), iniciado em 1941, do
qual fez parte Margarida Schiwazzappa, diretora
de inúmeros espetáculos. O TEP
fez nascer, em 1950, o Teatro Universitário
do Pará, encerrando-se suas atividades
em 1955. Em 1957, surgiu o Norte Teatro-Escola
do Pará, originado do conjunto Os Novos
– Teatro do Estudante do Pará,
tendo à frente Margarida Schiwazzappa,
Maria Sylvia Nunes, Angelita Silva e Benedito
Nunes.
O teatro possui 524 lugares em platéia
única. O palco é italiano, possuindo
as seguintes dimensões: profundidade
do palco, 13m; boca de cena, 16m; altura,
6,70m; e urdimento, 18m.
O Teatro Margarida Schiwazzappa
funciona de terça a sexta-feira, de
9h às 21h.
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Teatro
Universitário Cláudio Barradas Rua Jerônimo Pimentel, 546
Bairro do Umarizal
CEP: 66.055-000 -
Belém-PA
tel: 55 91 3249-0373
teatrodaufpa@gmail.com
Inaugurado em 19/06/2009, o Teatro Cláudio Barradas vem atender a uma demanda de diferentes experiências estéticas em Artes Cênicas.
Situado num bairro central de Belém, o conjunto formado pelo Teatro Universitário e a Escola de Teatro e Dança da UFPA, tem como função contribuir para o desenvolvimento das Artes Cênicas no Pará. Assim sendo, o Teatro Universitário se constitui em um espaço aberto aos inúmeros grupos artísticos da cidade e da região com os quais poderá estabelecer uma prática enriquecedora.
A construção do Teatro Universitário Cláudio Barradas no mesmo espaço onde funciona a Escola de Teatro e Dança, um conjunto arquitetônico tombado pelo patrimônio estadual, coloca à disposição da comunidade paraense um centro de ensino, pesquisa e extensão voltado, prioritariamente, às artes cênicas. Localizado próximo à Praça Brasil, atualmente denominada Praça Santos Dumont no bairro do Umarizal, dispõe de inúmeras linhas de ônibus, facilitando o acesso ao teatro.
A entrada principal do teatro é voltada para a rua Jerônimo Pimentel, onde se encontra uma pequena ágora que, projetada de acordo com os conceitos de acessibilidade, oferece aos seus usuários os seguintes serviços: um café e bilheteria, painel com estrutura metálica disponibilizado para afixação de cartazes e banners da programação teatral de seus usuários.
O Teatro Universitário Cláudio Barradas
dispõe dos seguintes equipamentos cenotécnicos:
260 Cadeiras
35 Praticáveis 2,00X1,00m
01 Máquina de fazer bolhas grandes
01 Máquina de fumaça (Fog machine)
01 Máquina de jogar papel (Skypaper)
06 Varas automatizadas para suporte de cenário e iluminação
01 Canhão seguidor
01 Projetor multimídia
Equipamentos de som e de iluminação. |
Teatro
Gasômetro
Parque da Residência
Av. Magalhães Barata, 830
tel: 55 91 4009-8721 / 4009-8720
Teatro
Maria Silvya Nunes
Estação das Docas
Tv. Boulevard Castilho França, s/n
tel: 55 91 3212-5600 / 5525
Anfiteatro do Forte de São Pedro Nolasco
Estação das Docas
Av. Boulevard Castilho França, S/N - Campina
tel: 55 91 3212-5600 / 5525
www.estacaodasdocas.com.br.
Teatro
Gabriel Hermes - SESI
Av. Almirante Barroso, 2540
tel: 55 91 3276 8196
Teatro José Teodoro Soares
Fundação Ipiranga
Av. Almirante Barroso, 777
entre Tv.Humaitá e Tv. do Chaco
tel: 55 91 3344-0700
Espaço Cuíra
Esquina da Travessa Riachuelo
com Primeiro de Março
tel: 55 91 8888-5274
Casa da Atriz
Rua Oliveira Belo, 95
(entre Generalíssimo Deodoro
e Dom Romualdo de Seixas)
tel: 55 91 8266-4397 / 8199-1322
FOTOATIVA
Praça das Mercês, 19
De segunda a sexta, das 9h às 17h30
sábados, das 9h às 12h30
www.fotoativa.blogger.com.br
www.fotoativa.org.br
tel: 55 91 3225-2754
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Hall Ismael Nery - CENTUR
Av. Gentil Bittencourt, 650
Contato: 55 91 3225-2754
Centro Cultural SESC Boulevard
Av. Boulevard Castilho França, 522/523
sescboulevard@pa.sesc.com.br
www.sesc-pa.com.br
tel:: 55 91 4005-9578
Espaço Cultural Banco da Amazônia
Av. Presidente Vargas, 800 – térreo,
segunda-feira à sexta-feira, das 9h às 17h
tel: 55 91 4008-3334
Espaço Cultural Ministro Orlando Teixeira da Costa (TRT)
Travessa Dom Pedro I, 746 – Umarizal
Das 8h às 13h, de segunda às sexta-feira
tel: 55 91 4008-7049 / 4008-7028
Espaço São José Liberto
Praça Amazonas, s/n - Jurunas
Belém-Pará - CEP 66025-070
igama_secretaria@yahoo.com.br
igama_secretaria@hotmail.com
tel: 55 91 3344-3514
Fax: 55 91 3344-3510
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