Artista Plástico, Arquiteto e Professor dos cursos de Educação Artística da Universidade da Amazônia - UNAMA e da Universidade Federal do Pará - UFPA., Jorge Eiró é especialista em Docência do 3º Grau.

As exposições individuais realizadas em Belém em 1990, 1994 e 1996, respectivamente intituladas Solo, Idade Mídia e Exegese, além da inúmeras coletivas das quais tem participado ( na capital paraense, em Recife, no Rio de Janeiro, em Miami e Washington, nos Estados Unidos ), marcam sua presença na produção artística contemporânea no Pará.

Diversas vezes premiado, destacam-se como principais prêmios: 1º Prêmio Elaboração da Medalha Comemorativa dos 25 anos da UFPA., 1982; Prêmio Aquisição - Salão Listel - Belém, 1987 e 1º Prêmio no Salão de Arte do Maranhão - S.Luís, 1993.

Em agosto de 1994, Jorge Eiró inaugurou a mostra individual Idade Mídia, na Galeria Theodoro Braga do Centur. Da mostra, constaram vinte obras intituladas subjetos, sobre as quais Gileno Chaves escreveu: "Mais refinado e sutil esses sub objetos vitalizam a superfície polida de mármores e granitos e proporcionam a leitura de mais um projeto amadurecido na emoção com começo, pausas, paradas e fim. Arame algodão, chapas de raio-X, peça dos anos 50 e outros fósseis, ou ex (detritos) dão, ao suporte nobre, relações, tensões, ritmo, vibração, textura e movimento do renascer desses fragmentos vividos e consumidos". Em Exegese (1996), Gileno menciona "as palavras pintadas de revelações acumuladas que se conciliam com "Pour Mémoire", recriando uma espécie de arquedozia da alma e do sentimento. 'Portrait d'Acteur', de um Eiró, para quem a arte é gostar das coisas, inoválas e devolvê-las à sociedade de consumo. O mapa da tela já foi uma camisa,... E as palmeiras (trincheiras ?) da minha terra não gorgeiam como lá".